A verdade da política de Manuela Ferreira Leite

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in , , , | Posted on 17:59

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A Verdade dos Outdoors

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 13:14

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Parece-me clara a mais recente estratégia do PSD. Para compensar o silêncio e as gafes da sua líder os Sociais Democratas definiram coma estatégia encher portugal com cartazes.

Uma postura seria de Ferreira Leite com promessas de una política de verdade e linhas telefônicas para esclarecer os maus curiosos. Basta uma viagem do Barreiro ao Algarve para compreender o tamanho desperdício de fundos, papel, cola, e da própria imagem de um partido desesperado por chegar a governo.

Não sou contra este meio de comunicação, sou contra o exagero que se assiste. Encontrei dezenas de cartazes no meio do campo, da cidade, da estrada... Encontrei também cartazes dos outros partidos, mas apenas uma pequena percentagem quando comparados com os do PSD.

Uma política de verdade precisará assim tanto de outdoors ou estamos na presença de uma tentativa de confundir os eleitores com "fogo de vista"? Deixo a si, caro leitor, o papel de decidir.

Um pedido enquanto cidadão

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in , , | Posted on 20:39

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Não como homem de esquerda, não como socialista, não como interessado em política, mas enquanto cidadão Português tenho um pedido a fazer-lhe: não entregue o seu voto à Dr. Manuela Ferreira leite!

Porquê, pergunta-se o caríssimo leitor, ao que me reporto a uma colectânea de momentos caracterizadores de uma visão de passado que o PSD quer empreender para Portugal. Ora veja atentamente:



Tenho consciência que estas frases estão fora do seu contexto original, mas através das mesmas é efectivamente possível inferir a mentalidade retrógrada que o partido liderado pela Dr. Ferreira Leite defende. Não me parece plausível que no século XXI existam pessoas com ideias que pararam no tempo. São argumentos tão falaciosos e desadequados que nem sequer vou perder tempo a refutá-los.

Mas o meu objectivo com este post é bastante claro. Parece-me que o caríssimo leitor consegue compreender que a este tipo de pensamentos e mentalidades não pode ser dada uma oportunidade. Estamos num país livre, e que tem de continuar livre. O país que defende esta senhora não é o país que idealizo quando penso em Portugal daqui a quatro anos. Não me parece razoável que esta senhora venha a tornar-se primeira ministra. Que valores serão passados às próximas gerações: intolerância...? desrespeito...? Não podemos permitir que Portugal se torne num país a preto e branco.

Não vou defender uma outra visão em confronto, apenas lhe peço, enquanto humilde cidadão desta nação: por favor, não dê o seu voto à Dr. Manuela Ferreira Leite.

Quem sou eu para criticar?

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in , , | Posted on 20:37

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Como diz o título deste post... quem sou eu para criticar! Mas confesso que me faz uma certa confusão que, um político como o Dr. Santana Lopes, com provas dadas de incompetência e fracasso, continue a conseguir sondagens como a do DN de 37% contra 38% das intenções de voto do actual presidente António Costa.


Um homem como António Costa, que já deu provas claras de competência e rigor no exercício das funções autárquicas, merece muito mais do que a indiferença do ponto percentual que o separa do rival social-democrata!

Parece-me que os túneis são um excelente engodo aos lisboetas. Será a promessa de trânsito fácil, ou a existência de assunto de conversa relativo à vida social do Sr. Presidente que mantêm Santana Lopes politicamente vivo? Por mais mortes anunciadas lá vem ele com mais um túnel da manga por entre o nevoeiro. Tivesse D. Sebastião feito o mesmo!

Twitters no Parlamento

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in , , | Posted on 23:13

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Numa altura em que o Twitter se apodera, enquanto rede social de excelência, das nossas vidas de um modo alucinante torna-se, em alguns casos, numa verdadeira forma de comunicação revolucionária.

Já dizia Fernando Pessoa sobre a Coca-Cola «primeiro estranha-se, depois entranha-se», a realidade é que se passa exactamente o mesmo com o Twitter. Numa primeira fase um novato que se inscreva nesta rede não consegue compreender o verdadeiro busílis desta inovadora forma de comunicar. À medida que se vão adicionando outros utilizadores e que a nossa comunidade vai sendo alargada, conseguimos perceber o quão importante se pode tornar o Twitter enquanto ferramenta de trabalho, entretenimento e informação.


Passados alguns dias a seguir o twitter do deputado @JorgeSeguro acompanhei o início da organização de uma iniciativa que prometia: levar twitters ao parlamento. Pela primeira vez estava a ser organizada uma iniciativa entre política e cidadãos intermediada por esta rede social. Assim, combinámos para dia 2 esta iniciativa absolutamente histórica.


O encontro começou com uma visita às instalações da Assembleia da República e culminou com o debate do "estado da nação". Na primeira parte foi-nos dada uma perspectiva histórica de uma das sedes da democracia Portuguesa e visitámos algumas das salas mais emblemáticas do edifício. Antes do debate, aguardámos a entrada do governo na Sala dos Passos Perdidos e conseguimos falar com o Primeiro Ministro que nos garantiu que criará um Twitter para que o possamos acompanhar nas suas actividades.

Já no debate, e depois de alguns problemas técnicos relativos à conexão com a rede wireless, conseguimos finalmente aceder ao twitter e, pela primeira vez, nas galerias da assembleia da república, encontrava-se um grupo de cidadãos munidos de computador ligado à internet e a comentar em directo no twitter o que se ia passando no debate. É interessante que, depois de chegar o choque tecnológico à sala dos debates, chegou finalmente às galerias.

Foi unânime por parte dos participantes do encontro que se tratou de uma experiência verdadeiramente fascinante. Estar in loco a comentar o debate do Estado da Nação foi absolutamente fantástico, uma ocasião memorável. Resta-me agradecer ao deputado Jorge Seguro Sanches a ideia e parabenizá-lo pela inovação ao ter empreendido uma iniciativa desta natureza.

Cada vez mais dizem que a política se afasta dos jovens, penso que é unânime. Mas foi de louvar a presença de jovens no evento, evidenciando o sucesso da mobilização desta faixa etária, via twitter, para a política. A faixa política tem alguma responsabilidade neste afastamento progressivo dos jovens à coisa pública no entanto, é com este tipo de iniciativas que se conseguem resultados mais promissores.

Relativamente ao debate, foi interessante como a comunidade online foi acompanhando o decorrer da sessão. Quer no Parlamento, quer pela televisão, verificou-se uma utilização frequente da hashtag #deb15 por parte de deputados e cidadãos. Era notória a quantidade de deputados que tinham o twitter ligado nos seus computadores e que iam acompanhando o debate também por esta ferramenta.

O debate acabou por ser marcado pelo gesto do então Ministro da Economia Manuel Pinho, que também suscitou diversos comentários na rede. Surgiram até acusações de que a dimensão do gesto foi transmitido à comunicação social pelos twitters presentes na sala, o que me parece totalmente infundado e falacioso uma vez que as imagens do gesto foram gravadas pelas câmeras da AR TV, e não pelos participantes do evento. Parece-me que nestas situações inovadoras existem sempre os “velhos do restelo” que estão sempre contra a evolução.

Parece-me que o twitter representa uma ferramente notoriamente interessante nas mais diversas áreas e, com este evento, ficou comprovado que ao serviço da política denota resultados ainda mais interessantes.