...Reflectórium...

Se há motivo de controvérsia em Portugal, então esse assunto é a Educação necessariamente. Desde muito cedo que o0s sistemas de ensino foram criados, cada um assentando em bases mais ou menos diferentes , mas com uma pedra basilar a todos: a transmissão do saber. Todas os sistemas educacionais pretendem transmitir conhecimento aos seus alunos, mas diferem no modo como esse ensino é transmitido. Esistem várias teorias em relação a um sistema de ensino perfeito que, na minha opinião é uma utopia. A ilusão é a única maneira de chegar à perfeição.

Basicamente e opinando directamente sobre um tema os métodos de ensino devem ser dinâmicos, ou seja, devem ser adaptados de acordo com as turmas, e as suas características. Mas, e falando de uma forma global, penso que em relação à maioria das disciplinas as aulas devem ser mais dinâmicas, as turmas devem ser mais pequenas e devem haver estímulos, através de actividades extracurriculares e colóquios, debates, tertúlias, etc, que incentivem os alunos para a matéria leccionada nas disciplinas.

Hoje em dia as comparações com os sistemas de ensino dos outros países são mais do que muitas mas, e penso que numa dose exagerada, essas comparações são feitas como o melhor que existe, só que parece que são tão boas, tão boas que ficamos ofuscados com o seu brilho e ficamos sentados a vê-los progredir ainda mais. Há que agir, ir directamente às escolas, falar com os alunos, professores e toda a comunidade escolar. A inércia nunca levou a nada e penso que aqui começa o problema. Não apenas por parte das milhares de entidades administrativas do sistema mas também por parte de todos. A atitude passiva começa nos alunos, que habituados a terem uma vida facilitada não se esforçam o suficiente para conseguir melhores resultados, aliás por vezes simplesmente não se esforçam. Conheço pessoalmente casos em que as realidades familiares não podem de maneira alguma ser ignoradas, sendo, por vezes, a influêcia para esta inércia perante a escola e perante a vida. Depois acho que os professores também poderão ter culpa ao não dinamizar o suficiente e simplesmente leccioanrem as matérias sem a mínima preocupação de motivar os alunos e fazer com que não restem dúvidas no fim das aulas. Contudo penso que a ministra da educação tem culpado por demais os professores, tornando-os no bode de espiatório oficial do ministério da educação, o que considero simplesmente ridículo. Por outra frente temos também os encarregados de educação que, muitas vezes se descartam do seu papel passando-os directamente para os professores e que depois culpam os professores por situações que eles próprios criaram, o que considero também injusto. Agora não quer dizer que não exista o reverso da situação... Como em tudo existem bons e maus professores, existem bons e maus alunos, existem bons e maus encarregados de educação.

Um aspecto essencial para um bom sistema de ensino é uma mentalidade proactiva e interessada em relação à escola e isso cria-se através do gosto pela leitura, através do incentivo à curiosidade infantil, tudo coisas que os pais em casa podem proporcionar, facilmente, aos seus filhos, e que se manterá certamente ao longo do seu futuro, o que não significa que os problemas sejam por culpa dos pais, mas de todos os que influenciam a vida do aluno e o modo como as coisas são feitas e organizadas do início ao fim da vida escolar do aluno.

Outro tema que também é interessante dentro da Educação é o assunto "exames". Para mim os exames são importantes para resolver as descrepâncias entre esses bons e maus professores, contudo acho que não deveria haver um limite de tempo tão apertado para a realização dos exames, que por vezes compromete a sua ua total realização, não por ignorância do alunos mas por uma questão de tempo, o que penso ser injusto.

Há milhares de outros erros que podeiam ser abordados, contudo o tempo está a acabar para mim agora também, e algumas questões ficaram também em branco... Prometo um novo post no futuro para continuar o tema.

Até breve!

Fazem hoje exactamente 5 anos que o acontecimento mais marcante e trágico da história moderna teve lugar em New York.
Certamente ninguém ficou indiferente à imagem de civis inocentes a atirarem-se das torres do World Trade Center por não suportarem as temperaturas altas que se faziam sentir no interior do edifício. Foram momentos de terror tanto para as pessoas que assistiram a tragédia pela televisão, no local, ou mesmo para pessoas que simplesmente assistiram ao flagelo a milhares de quilómetros de distância.
O que ninguém pode negar é que o 11 de Setembro se tornou o calcanhar de aquiles para o orgulho americano, pois os aviões além de terem derrubado as maiores torres do centro financeiro dos EUA transformaram o centro militar e estratégico desse poderoso país no único pentágono do mundo com apenas 4 lados. Sarcasmos à parte o sucessido teve inúmeras consequências, e 5 anos depois torna-se mais claro e evidente os contornos que estas foram tomando.
Em primeiro lugar, e num plano mais interno, assistiu-se a uma imputência por parte das autoridades aeroportuárias em resolver a situação o que provou que a América não estava preparada para algo com a dimensão do 11 de Setembro.
Outra consequência que este dia teve foi sob a população foi o medo que se instaurou a todos sem excepção. A segurança passou a ser a principal preocupação das pessoas e as medidas logo se comaçaram a fazer sentir não só nos locais directamente atingidos como um pouco por todo o mundo.
Por outro lado o 11 de Setembro serviu como arma política para combater um inimigo sem rosto a que a américa depressa pintou um retrato que parecia a todos claro: a ameaça que o Afeganistão era para todo o mundo como berço dos autores daquele atentado terrorista e, uns meses depois, a ameaça que o Iraque e as suas armas de destruição massiça fantasma e por último a ameaça do Hezz-bollah. O terrorismo foi sempre uma arma usada a partir do 11 de Setembro, mas nem sempre para os mais nobres e explícitos sentidos.

5 anos depois assistiram-se principalmente a grandes mudanças ao nível da segurança que penso que poderão diminuir este tipo de guerra a um inimigo sem rosto, contudo o nível de planeamento destes ataques torna-se por vezes tão elaborado que nem sempre é tarefa fácil desmantelar um atentado de grandes proporções, contudo há progressos e o desmantelamento do atentado em Londres é uma prova.

Após umas longas e merecidas férias devo anunciar que vou voltar a postar neste blog.

Este mês foi marcado por vários acontecimentos. Resolveram-se problemas, surgiram escândalos enfim... não foi por ser um mês de férias para muitos portugueses que agostos não deixou de se revelar um turbilhão de novidades.

Na liga portuguesa de futebol está instalado o caus, não que eu necessariamente me interesse por futebol mas penso que se trata numa tremenda trapalhada judicial. Confirmações, comunicados, desmentidos, tudo ronda à volta do caso mateus, cujos contornos eu desconheço, mas julgo que se os conhecesse ficaria na mesma. Necessariamente terá de haver uma autoridade com mais poder perante a outra e penso que os tribunais portugueses não devem ser sobrecarregados com mais casos mediáticos que provavelmente serão arquivados sem nanhuma conclusão plausível. Por isso penso que a solução ideal é que seja a FIFA a tratar do assunto.

Em relação à guerra entre Israel e o Líbano, finalmente se assistiu a uma posição da ONU que resultou num cessamento das hostilidades. A Organização das Nações Unidadas pediu auxílio à Europa no que diz respeito ao envio de tropas para o local, a qual correspondeu ao pedido. Em minha opinião este cessar fogo não é nada seguro e penso que se trata de uma situação problemática. Israel, embora já o tenha admitido, não deve querer sair da guerra numa posição de perdedor, por isso duvido que abandone a totalidade do território Libanês. Essa situação poderá não agradar ao Líbano e provocar um reacendimento do conflito. Por isso penso que ainda não está instalada a paz total nesta região.
Depois ainda existe o problema das minas que ficaram por rebentar, que todos os meses matam dezenas de crianças indefesas e idosos que precisam de andar na lavroura para ganhar o sustento que com a guerra se tornou ainda mais precioso.

"A situação toma contornos claramente insustentáveis"
Os últimos dias têm sido maracados por uma onda de violência dantesca no Médio Oriente. Como se já não bastasse as tensões vividas diariamente entre Israel e a Palestina devido ao problema da faixa de Gaza, criou-se uma situação com uma gravidade que supera muitos limites. Na última semana Israel lançou inúmeros ataques aérios ao Líbano devido ao rapto de um soldado Israelita. Esses ataques provocaram no Líbano uma regressão tecnológica de 20 anos! Todo o trabalho para evoluir um país durante vinte anos foram destruidos em apenas 1 semana.
Embora Israel tenha argumentos contra o Hezbollah que declarou ter raptado o soldado, penso que não é motivo para ter começado uma guerra de tais proporções contra o Líbano, país guarda da organização terrorista com fachada política.
Penso que o problema mais descomunal e grave desta guerra cujo desfecho parece imprevisível é o tipo de alvos que são atacados em ambas as partes. Em vez de serem escolhidos alvos políticos e instituições ligadas ao Hezbollah, são atacados alvos civis durante os raids aérios ficando completamente destruídos. Como se não bastasse Israel está a deixar os refugiados sem possibilidade de fuga pois destrói estradas, pontes, auto-estradas, aeroportos e portos.
Apelava-se às Nações Unidas e ao G8 que tomassem atitudes relativamente ao conflito, contudo, isso torna-se uma missão impossível pois os EUA, como país pertencente ao G8, insiste em apoiar a ofensiva israelita. Por outro lado as Nações Unidas não pretendem criar um mau estar para irem contra os EUA, preferindo ficar "à defesa".
Para mim a atitude dos EUA não é a mais correcta, embora não esperasse outra posição da sua parte, pois lutando "avidamente" contra o terrorismo não poderiam deixar de fora uma oportunidade de lutar contra uma organização que tem por base o terrorismo.

É com uma enorme satisfação que faço aqui uma pequena homenagem à fundação que tudo faz pela cultura, pela ciência e pela arte. Servindo-se do Mecenato e de apoios diversificados esta fundação chega até nos demonstrando-nos o que de mais alto nível se faz no nosso país.
Ontem foi de facto uma época festiva de um relevo monumental, pois consumou-se o meio século de existência desta fundação em Portugal.
Finalizo com uma mensagem de insentivo e de vitória, para que as conquistas e metas atingidas no passado sejam as bases de um futuro ainda mais brilhante e reconhecido!

Hoje, logo que acordei fui bombardiado pelo Exmo. Sr. Presidente da república Aníbal Cavaco Silva a criticar moderadsamente a construção do TGV no nosso país. A mim parece-se que o Sr. Presidente da República se esquece que Portugal jé está suficinetemente à margem da Europa no que toca a novas tecnologias para ficar também à parte da linha de alta velocidade.
Estamos na cauda da europa em TUDO, penso que desta vez temos a oportunidade de nos integrarmos finalmente num projecto em larga escala e que nos poderá trazer benefícios. Com esta linha será muito mais facil o acesso ao mercado Espanhol, já que os mesmos já têm um acesso praticamente pleno ao nosso.
Em relação às vozes opositores que consideram este projecto um projecto megalómano e um elefante branco aqui fica o recado: a evolução tecnológica que trás avanços significativos na economia não se dá sem a evolução dos transportes. Em relação à OTA eu só gostaria de saber de que maneira o Dr. Marques Mendes fará com que as pessoas e os produtos cheguem e saiam do nosso país, já que a portela em breve ficará lotada! A não ser que os seus objectivos sejam fechar definitivamente o mercado externo...
Aplaudo o nosso primeiro ministro José Sócrates por ambos os projectos e penso que está a seguir o caminho para a recuperação económica do nosso país.

Bem... para entrada num blog devia-se fazer uma festa com popa e circunstância, não é que eu goste de frases feitas mas penso que é um acontecimento digno de foguetes, já que o meu flog não é actualizado em intervalos de 6 meses.
Em relação ao meu flog, tenciono continuar a postar fotos por lá mas este passará a ser o meu lugar de reflexão.

Reflexão em relação a assuntos de origens diversificadas: política, economia, país, mundo, cultura, etc.
Esta reflexão será uma opinião inteiramente minha que será defendida pela minha teimosia nata.