...Reflectórium...

Fazem hoje exactamente 5 anos que o acontecimento mais marcante e trágico da história moderna teve lugar em New York.
Certamente ninguém ficou indiferente à imagem de civis inocentes a atirarem-se das torres do World Trade Center por não suportarem as temperaturas altas que se faziam sentir no interior do edifício. Foram momentos de terror tanto para as pessoas que assistiram a tragédia pela televisão, no local, ou mesmo para pessoas que simplesmente assistiram ao flagelo a milhares de quilómetros de distância.
O que ninguém pode negar é que o 11 de Setembro se tornou o calcanhar de aquiles para o orgulho americano, pois os aviões além de terem derrubado as maiores torres do centro financeiro dos EUA transformaram o centro militar e estratégico desse poderoso país no único pentágono do mundo com apenas 4 lados. Sarcasmos à parte o sucessido teve inúmeras consequências, e 5 anos depois torna-se mais claro e evidente os contornos que estas foram tomando.
Em primeiro lugar, e num plano mais interno, assistiu-se a uma imputência por parte das autoridades aeroportuárias em resolver a situação o que provou que a América não estava preparada para algo com a dimensão do 11 de Setembro.
Outra consequência que este dia teve foi sob a população foi o medo que se instaurou a todos sem excepção. A segurança passou a ser a principal preocupação das pessoas e as medidas logo se comaçaram a fazer sentir não só nos locais directamente atingidos como um pouco por todo o mundo.
Por outro lado o 11 de Setembro serviu como arma política para combater um inimigo sem rosto a que a américa depressa pintou um retrato que parecia a todos claro: a ameaça que o Afeganistão era para todo o mundo como berço dos autores daquele atentado terrorista e, uns meses depois, a ameaça que o Iraque e as suas armas de destruição massiça fantasma e por último a ameaça do Hezz-bollah. O terrorismo foi sempre uma arma usada a partir do 11 de Setembro, mas nem sempre para os mais nobres e explícitos sentidos.

5 anos depois assistiram-se principalmente a grandes mudanças ao nível da segurança que penso que poderão diminuir este tipo de guerra a um inimigo sem rosto, contudo o nível de planeamento destes ataques torna-se por vezes tão elaborado que nem sempre é tarefa fácil desmantelar um atentado de grandes proporções, contudo há progressos e o desmantelamento do atentado em Londres é uma prova.

Após umas longas e merecidas férias devo anunciar que vou voltar a postar neste blog.

Este mês foi marcado por vários acontecimentos. Resolveram-se problemas, surgiram escândalos enfim... não foi por ser um mês de férias para muitos portugueses que agostos não deixou de se revelar um turbilhão de novidades.

Na liga portuguesa de futebol está instalado o caus, não que eu necessariamente me interesse por futebol mas penso que se trata numa tremenda trapalhada judicial. Confirmações, comunicados, desmentidos, tudo ronda à volta do caso mateus, cujos contornos eu desconheço, mas julgo que se os conhecesse ficaria na mesma. Necessariamente terá de haver uma autoridade com mais poder perante a outra e penso que os tribunais portugueses não devem ser sobrecarregados com mais casos mediáticos que provavelmente serão arquivados sem nanhuma conclusão plausível. Por isso penso que a solução ideal é que seja a FIFA a tratar do assunto.

Em relação à guerra entre Israel e o Líbano, finalmente se assistiu a uma posição da ONU que resultou num cessamento das hostilidades. A Organização das Nações Unidadas pediu auxílio à Europa no que diz respeito ao envio de tropas para o local, a qual correspondeu ao pedido. Em minha opinião este cessar fogo não é nada seguro e penso que se trata de uma situação problemática. Israel, embora já o tenha admitido, não deve querer sair da guerra numa posição de perdedor, por isso duvido que abandone a totalidade do território Libanês. Essa situação poderá não agradar ao Líbano e provocar um reacendimento do conflito. Por isso penso que ainda não está instalada a paz total nesta região.
Depois ainda existe o problema das minas que ficaram por rebentar, que todos os meses matam dezenas de crianças indefesas e idosos que precisam de andar na lavroura para ganhar o sustento que com a guerra se tornou ainda mais precioso.