A Educação em Portugal

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 21:37

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Se há motivo de controvérsia em Portugal, então esse assunto é a Educação necessariamente. Desde muito cedo que o0s sistemas de ensino foram criados, cada um assentando em bases mais ou menos diferentes , mas com uma pedra basilar a todos: a transmissão do saber. Todas os sistemas educacionais pretendem transmitir conhecimento aos seus alunos, mas diferem no modo como esse ensino é transmitido. Esistem várias teorias em relação a um sistema de ensino perfeito que, na minha opinião é uma utopia. A ilusão é a única maneira de chegar à perfeição.

Basicamente e opinando directamente sobre um tema os métodos de ensino devem ser dinâmicos, ou seja, devem ser adaptados de acordo com as turmas, e as suas características. Mas, e falando de uma forma global, penso que em relação à maioria das disciplinas as aulas devem ser mais dinâmicas, as turmas devem ser mais pequenas e devem haver estímulos, através de actividades extracurriculares e colóquios, debates, tertúlias, etc, que incentivem os alunos para a matéria leccionada nas disciplinas.

Hoje em dia as comparações com os sistemas de ensino dos outros países são mais do que muitas mas, e penso que numa dose exagerada, essas comparações são feitas como o melhor que existe, só que parece que são tão boas, tão boas que ficamos ofuscados com o seu brilho e ficamos sentados a vê-los progredir ainda mais. Há que agir, ir directamente às escolas, falar com os alunos, professores e toda a comunidade escolar. A inércia nunca levou a nada e penso que aqui começa o problema. Não apenas por parte das milhares de entidades administrativas do sistema mas também por parte de todos. A atitude passiva começa nos alunos, que habituados a terem uma vida facilitada não se esforçam o suficiente para conseguir melhores resultados, aliás por vezes simplesmente não se esforçam. Conheço pessoalmente casos em que as realidades familiares não podem de maneira alguma ser ignoradas, sendo, por vezes, a influêcia para esta inércia perante a escola e perante a vida. Depois acho que os professores também poderão ter culpa ao não dinamizar o suficiente e simplesmente leccioanrem as matérias sem a mínima preocupação de motivar os alunos e fazer com que não restem dúvidas no fim das aulas. Contudo penso que a ministra da educação tem culpado por demais os professores, tornando-os no bode de espiatório oficial do ministério da educação, o que considero simplesmente ridículo. Por outra frente temos também os encarregados de educação que, muitas vezes se descartam do seu papel passando-os directamente para os professores e que depois culpam os professores por situações que eles próprios criaram, o que considero também injusto. Agora não quer dizer que não exista o reverso da situação... Como em tudo existem bons e maus professores, existem bons e maus alunos, existem bons e maus encarregados de educação.

Um aspecto essencial para um bom sistema de ensino é uma mentalidade proactiva e interessada em relação à escola e isso cria-se através do gosto pela leitura, através do incentivo à curiosidade infantil, tudo coisas que os pais em casa podem proporcionar, facilmente, aos seus filhos, e que se manterá certamente ao longo do seu futuro, o que não significa que os problemas sejam por culpa dos pais, mas de todos os que influenciam a vida do aluno e o modo como as coisas são feitas e organizadas do início ao fim da vida escolar do aluno.

Outro tema que também é interessante dentro da Educação é o assunto "exames". Para mim os exames são importantes para resolver as descrepâncias entre esses bons e maus professores, contudo acho que não deveria haver um limite de tempo tão apertado para a realização dos exames, que por vezes compromete a sua ua total realização, não por ignorância do alunos mas por uma questão de tempo, o que penso ser injusto.

Há milhares de outros erros que podeiam ser abordados, contudo o tempo está a acabar para mim agora também, e algumas questões ficaram também em branco... Prometo um novo post no futuro para continuar o tema.

Até breve!