Educação: A Prioridade Nacional

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in , | Posted on 21:02

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Um país que se diz moderno e renovador tem, em minha opinião, de ter em conta os seus cidadãos. Tem de ter em conta as condições sociais em que estes vivem e dar-lhes segurança e garantias para diminuir a incerteza no futuro.
Parece-me que as políticas sociais são um ponto essencial na actuação do estado e essa pasta deve estar, impreterivelmente, no topo da agenda política. No entanto, e quando se abordam este tipo de questões, está intrinsecamente relacionada a temática da educação e formação.

Uma das bandeiras políticas que deve estar sempre associada a um governo que acredita num bom futuro para um país deve ser a educação. Esta área deve ser, sem dúvida, uma prioridade. Devem ser feitos investimentos significativos na qualidade de ensino e na formação profissional.

Um país com uma boa educação é um país onde se perspectivam bons profissionais, qualificados e competentes, que irão estar empregados nas mais diversas áreas laborais. Só com um sistema de ensino público, gratuito, e exigente poderemos esperar trabalhadores competentes, inovadores, com espírito crítico e empreendedores. Estas características são essenciais quando pensamos que Portugal está na cauda da Europa e que necessita de sair do limbo onde actualmente se encontra.

Temos de ter esperança no futuro, facto que eu considero essencial, mas não podemos esperar passivamente que as coisas tomem um rumo diferente e mais animador. Assim, considero urgente que se encare a educação como uma verdadeira prioridade nacional. Não descurando as restantes políticas sociais e o equilíbrio das contas público, julgo que deve ser feita uma reflexão exaustiva nos orçamentos do Ministério da Educação.

Parece-me urgente que se façam turmas mais pequenas nas escolas, que se faça um investimento ao nível da tecnologia nas escolas, que se criem cursos de formação de professores certificados em termos de qualidade, que se aumentem os apoios sociais aos alunos, e que se dignifique a classe docente.

Parece-me que todas estas reformas devem ser feitas lado a lado com os professores e não unilateralmente como a Dr. Maria de Lurdes tem actuado. Os professores são o melhor instrumento para compreender a realidade das escolas no nosso país. Toda e qualquer reforma deve ser feita com a colaboração da classe docente.
A propósito de docentes, deve ser feita uma justa avaliação dos professores, e não como quer propor o ministério onde uns professores avaliam outros professores. O que se verifica na realidade é que os avaliadores não têm competência para avaliar. Parece-me indecente esta situação.

Gostaria de frisar que a minha posição relativamente à avaliação não é desfavorável, pelo contrário, considero que deve ser feita uma avaliação exaustiva dos docentes do nosso país. No entanto, sendo este um processo com uma quantidade tal de subjectividade não me parece exequível que colegas avaliem outros colegas quando podem existir relações pessoais dentro das salas de professores.

Para tal, penso que deve existir uma comissão de avaliação com profissionais qualificados que possam fazer uma avaliação justa e criteriosa dos docentes portugueses.

Penso que um dos problemas das políticas da educação deste governo reside nas médias europeias. Encontrando-se Portugal entre os piores relativamente ao abandono e insucesso escolar julgo que existe uma tentativa do governo em amenizar os números com base na diminuição da exigência nas escolas e na criação de programas de ensino que, muitas vezes, não têm a devida qualidade. Parece-me que se devem entender as razões de fundo e encontrar o busílis da questão a fim de resolver verdadeiramente os problemas.

Enquanto não tomarmos a educação como uma prioridade, julgo que jamais poderemos ambicionar alcançar a vanguarda.

Refrescante Retorno

Posted by Filipe Ribeiro | Posted in | Posted on 22:46

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É com muito prazer que informo todos os acompanhantes deste meu espaço de reflexão que estou de volta aos posts num blog com cara lavada e um estilo deveras refrescante.

Espero que as alterações introduzidas sejam do vosso agrado e, mais uma vez, quero agradecer pelo acompanhamento que é feito, quase diariamente, a este blog. Já foram atingidas as 3500 visitas! Estão todos de parabéns.

Um muito obrigado,
Filipe Ribeiro

A Grande Revista do Século XX

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 13:01

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Remodelações Ministeriais

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 20:39

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Quando existem situações insustentáveis no que toca à imagem pessoal de qualquer membro de um governo, julgo que devem ser tomadas medidas. A imagem de um executivo depende directamente da imagem dos seus "dirigentes" e isso parece-me indubitável.

Julgo que a imagem do ministro da Saúde estava, sem sombra de dúvidas, desgastada. Correia de Campos apresentava-se como um ministro cansado, perdido e, muitas vezes, descredível. Uma pasta como a saúde deve ter como Commander in Chiefum líder popular, com uma imagem credível e que inspire confiança aos Portugueses. Deve ser um ministro com uma excelente capacidade de comunicação com as populações, com especial relevo no que concerne à explicitação de medidas e legislação polémica.

Penso ser evidente que seria efectivamente insustentável a permanência de Correia de Campos no comando da pasta da Saúde deste governo, na medida em que já não preenchia os requisitos a que o seu cargo o obriga.

No que toca à ministra da Cultura, não me parecem claras as razões da sua saída. Não esquecendo a polémica entre a referida ministra e a ex-directora do Museu Nacional de Arte Antiga, não me parece que seja uma saída de extrema urgência, nem simplesmente necessária.

Na minha opinião, penso que o trabalho da ministra da cultura até foi razoável, e julgo que a polémica supracitada já havia sido ultrapassada muito antes desta remodelação.

Seria muito mais importante uma remodelação no ministério da Educação que no ministério da cultura. Os níveis de impopularidade da ministra da Educação, nomeadamente junto dos docentes, são alarmantes. Uma remodelação neste ministério poderia ser a solução para apaziguar as relações entre professores e ministério, tão essenciais para a qualidade do trabalho de ambos.

A Adivinha

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 12:59

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