Défice e Orçamento de 2008

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 19:36


Numa época conturbada da economia mundial a especulação sobre a vulnerável Economia Portuguesa. Será a nossa economia suficientemente forte para resistir a uma grave depressão económica?!


Parece-me evidente que não, a nossa economia está muito longe de ser forte, seria insensato afirmar o contrário. Contudo, e se existe um dossier em que eu não posso, de modo algum, estar mais em acordo com a política deste governo é o da economia.


Parece-me notável o esforço deste governo para equilibrar as contas públicas e reduzir o défice, um esforço desmedido, é um facto, contudo altamente necessário. Através de orçamentos de estado de rigor e contenção tem-se conseguido "pôr ordem na casa" que já dava indícios de desarrumação total. Espero que o orçamento de estado de 2008 dê continuidade ao projecto inicial de reequilibrar as contas públicas.


Parece-me fundamental que exista uma economia estável e em recuperação para que sejam oferecidas às empresas e instituições as condições necessárias do seu funcionamento.


Outro ponto altamente positivo deste governo foi a introdução das TIC na ligação cidadão / governo que, para além de facilitar a vida dos próprios cidadãos, reduz substancialmente a burocracia anteriormente necessária. Destaco a empresa na hora, uma vantagem clara para jovens empreendedores em início de actividade.


Contudo, devo tecer uma crítica ao tão aclamado simplex: as questões superficiais podem ter ficado resolvidas, contudo os problemas de fundo ainda existem, e há que tomar atitudes mais radicais e reformistas para que deixem definitivamente de existir.


Pedir esforço e contenção a todos não me parece nada de mais, dado o estado da economia portuguesa, contudo apenas despedir funcionários públicos para diminuir substancialmente os encargos não me parece, de todo, uma solução. O PSD, principal defensor da ideia, critica o governo pelos elevados números de desemprego, quando depois toma partido de ideais desta índole: pura demagogia.


Há que seguir este modus operandi, que me parece ser a única alternativa para salvar Portugal, contudo há que ser ainda mais reformista e ir mais a fundo nas grandes questões.


Filipe Ribeiro

Comments (6)

Oi coiso!
Se me permites a piada seca, a economia de Portugal é muitissimo forte, está lá embaixo de tudo com as economias do resto do mundo por cima e ainda axim conseguimos viver! (lol, ok esquece)

Sobre o fundo eu n disse que gostava deste, mas disse que perferia esta ao outro! "Do mal o menos!" O que eu gosto é aquele azul do Mac! Põe esseeeeeeee!

Bjokas da Satine Esterisco*

Ainda vais a tempo de mudar de agrupamento…

concordo com ela

Ora cá está um assunto para o qual estou-me borrifando, embora seja bastante interessante de discutir. Isto cá pra mim nunca mais de endireita. Isto é tipicamente português, nunca fomos um país rico nem nunca havemos de ser. E não me venham cá dizer que estivemos muitos anos de ditadura, por isso é que estamos atrasados, porque Espanha teve ditadura mais anos que nós, não posso precisar o ano e como podemos constatar, está muito mais evoluída que nós. E não falemos no serviço nacional de saúde de ambos porque senão ia crashar o banal Windows Vista do Ribeiro. Por falar em computadores, as ‘TIC para enfrentar a burocracia’, esta é de rir à gargalhada. O governo olha apenas para os números, e então parece tudo muito bonito: temos uma média de dois alunos por computador, banda larga em todas as escolas…ouro sobre azul. Ora aprofundemos as coisas, indo buscar como exemplo a nossa querida ESAS: centro de recursos não funciona, os computadores alguns nem sequer têm o Office, internet é quando o rei faz anos, e o sistema operativo nem é o mais indicado. Ora, este exemplo aqui tão perto da gente nem é dos piores, porque haverá pior.
Já me esquecia de falar do Cartoon, que adoro.

Porque é q me pedes para vir comentar coisas sobre as quais nao percebo um cu? Só por isso recuso-me a comentar, pronto!

Ora isto ate e um texto muito bonito, economia e tal, mas visto por kem???? pelos que percebem porque pelos que nao percebem conseguimos comentar apenas o oposto do que disseste.

Ora passo a citar um texto do puro portugues de 40 anos.

” Desde que nasci a minha avo apertava o cinto pagava muitos impostos a gasolina era alta, assim como a minha mae, hoje tenho 40 anos e nunca tive o prazer de dizer que em portugal nunca desapertei o cinto, infelizmente aos 19 anos tive que ir para a suiça aonda recebia o triplo por ano do que em portugal hoje estou reformado tenho uma alta reforma e digo aos mesu filhos para apertarem o cinto”.
:)