Caso Maddie

Posted by Filipe Ribeiro | | Posted on 17:49

MaddieO caso da menina escocesa desaparecida na portuguesa Praia da Luz já atingiu diversos picos mediáticos. Actualmente atravessa-se mais um e penso que está na altura de dar a minha opinião. Perdem-se as vezes em que a comunicação social já fez de notícia central este internacionalmente conhecido caso policial.

Já foram feitas diversas teorias, lançadas um sem número de hipóteses, mas a verdade continua a teimar em não vir ao de cima.A polícia portuguesa, em nada habituada ao círculo mediático instalado à volta do tal caso, teve de tomar medidas extraordinárias, para que conseguisse manter a imprensa longe deste caso e para que as suas investigações pudessem prosseguir sem qualquer tipo de obstáculo.

Se por um lado pode ter um efeito positivo, a aderência de uma forma passional de milhares de populares ao caso da menina tem causado inúmeros problemas, nomeadamente ao nível de falsos testemunhos, que têm conduzido as investigações de forma errónea. Apesar dos problemas, a polícia portuguesa, amplamente criticada pelos media britânicos, tem continuado as suas investigações, sempre tentando alhear-se às especulações e falsas conjecturas que são veiculadas através das televisões, jornais e internet.

Para comentar este caso, não recorro a teorias, conjecturas, ou afins, que nada mais farão do que criar boatos e problemas nas investigações das autoridades policiais. É nesse ponto que critico os comentadores, jornalistas, e curiosos, por esta atitude, a meu entender errada, de querer mostrar uma opinião diferente, ou uma nova teoria.

Entendo que as audiências são o pão nosso de cada dia das televisões, assim como as vendas o da imprensa escrita, mas o que me parece é que os jornalistas não respeitam a não subjectividade e como não existem factos efectivamente objectivos conjecturam sobre teorias que cada vez se afastam mais da realidade. Se a investigação está em segredo de justiça, por alguma razão é...

Aqui fica o meu apelo:
Vamos deixar as autoridades competentes desenvolverem o seu trabalho, e deixemo-nos de conjecturar!

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